Teclam o que pensam, pois pensam pensar. Acham saber algo, crêem que falam sobre o quê deve ser. E propagam as mais estúpidas escrotices aos quatro pontos do globo, soltando ao vento palavras podres como quem brinca com pipas. Macacos escritores escolhendo símbolos aleatórios para tornar imortal o que deveria estar sepultado num passado do qual sentimos vergonha.
Mas hoje me acho estúpido por tal preocupação. Afinal, que mal haveria reproduzir aleatoriamente uma obra como "O Velho e o Mar" num mundo onde pessoas defecam textos ao qual já desprezamos à privada em anos idos? Leria tudo de novo? Sim, sem dúvida! Tudo para compensar a diarréia verbal destes imundos que inundam o mundo com preconceitos injustificados.
Em verdade gostaria mesmo de ser macaco. Macacos, ao menos, sabem que não passam de macacos. Diferente de certos homens que se acham sábios, mas só escrevem e falam macaquices que envergonhariam ao mais tolo chipanzé!
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