A planície se descortina aos olhos,
apenas um emaranhado de povos,
um carnaval de sonhos alegóricos
desprovidos de vestes e propósitos.
Pernas ganham asas pelas ruas,
perdem o sentido nas esquinas.
Dor contraída dos pés cansados
e sentimentos caminham descalços,
esmolando uma cura à desventura,
uma moeda para a loucura de viver.
perdem o sentido nas esquinas.
Dor contraída dos pés cansados
e sentimentos caminham descalços,
esmolando uma cura à desventura,
uma moeda para a loucura de viver.
A vida vai fazendo suas curvas,
tornando coadjuvantes em vilões,
descontrolando a lunática roda,
desencadeando uma desrazão
em quem jamais esteve certo.
tornando coadjuvantes em vilões,
descontrolando a lunática roda,
desencadeando uma desrazão
em quem jamais esteve certo.
O quê promete o amanhã
quando resolver amanhecer?
Onde estará a multidão
quando o tambor se dissolver?
E quantos nascerão?
quando resolver amanhecer?
Onde estará a multidão
quando o tambor se dissolver?
E quantos nascerão?
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